segunda-feira, 14 de maio de 2012

Castidade: Uma virtude que escandaliza



Rico, famoso,bonito e bem sucedido. São os requesitos necessários para ter centenas de mulheres aos seus pés. Não é o caso de Tim Tebow. Ídolo do futebol americano, o esportista de 24 anos afirma: ''sou virgem''.Cristão e defensor dos valores familiares,o jogador já recusou propostas da cantora Katy Perry e de uma das coelhinhas da Playboy. Recentemente, um site de infedilidade lançou uma campanha para por à prova a fé do rapaz. A proposta: $1 milhão para a mulher que conseguisse provar ter feito sexo com o jovem.
Viver a castidade não é nada fácil. Principalmente em uma cultura supersexualizada como a nossa. Além dos preconceitos, as pessoas que se propõem a não anteciparem as relações sexuais para antes do casamento têm de enfrentar os próprios impúlsos carnais. Não que o corpo ou sexo sejam ruins. Pelo contrário, são bons. Porém, sabemos que devido ao pecado de nossos pais, houve uma deturpação de nossos sentidos, o que torna as coisas ainda mais difíceis. Mas não impossíveis!
 O católico deve crer na castidade e saber que para obtê-la tem de estar disposto a travar um duro combate. Piadinhas sobre sua sexualidade, uma mini-saia, um corpo malhado, a pressão dos colegas, muitas vezes até dos pais. Tudo isso estará presente nessa luta. Sabe por quê? A castidade escandaliza. É por isso que testemunhos como os do jogador Tim Tebow despertam tantas polêmicas, comentários e propostas maldosas. Mas São Paulo já havia nos avisado disso. Quem vive o drama da cruz de Cristo vive o escândalo e a loucura.
Todavia, apesar de tudo, devemos ter em mente que após a Sexta-feira da Paixão, temos o Sábado Santo. Viver a castidade é unir-se a Cristo em sua cruz para juntos ressuscitarmos. Não vale a pena dispensarmos essa Graça por umas horinhas de prazer, mesmo que seja com a menina, desculpe a palavra, mais ''gostosa'' da cidade. Nada pode substituir a felicidade que Deus pode e quer nos dar. A cama de um casal, dizia o Beato João Paulo II, é como o Altar da Celebração Eucarística. Nela acontece aquele mistério. O homem diz à mulher: “Tomai, este é o meu corpo” – e a mulher responde: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Para vivermos a castidade temos que crer nesse mistério, que é o mistério do verdadeiro Amor. Tanto o homem como a mulher precisam viver o sexo dentro desse amor, pois senão, eles tornam o ato sem sentido e acabam se frustrando. Não é exatamente o que vemos por aí após essas festas regadas a álcool e sexo livre? Uma porção de rostos tristes e infelizes. Não queiramos isso para nós. Sejamos Sal da Terra e Luz do Mundo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Marta Rubin a mulher que viveu 53 anos alimentando-se apenas da Eucaristia.


Vamos conhecer MARTHE ROBIN (ou Marta Rubin), que viveu de 1902 até 1981, ano de sua morte, e de 1928 até 1981 (53 ANOS) alimentando-se somente da Eucaristia. Por ter uma paralisia de faringe, não podia beber nenhum líquido.


Esta pequena camponesa ficou 53 anos no leito, recebendo em sua casa mais de 40 bispos, suscitando inclusive vocações sacerdotais ou consagradas. Recebeu mais de 100 mil pessoas em sua casa.

Marta nasceu em 13 de março de 1902, em Châteauneuf do Galaure, na França. Sua família era proprietária de terras. Em 1903 uma epidemia de febre tifóide contagiou quase toda a família. Uma irmã de Marta faleceu e a mesma ficou bastante debilitada.

Em 1909, empreendeu o caminho da escola; porém sua saúde a impediu de completar os estudos. Na paróquia de Châteauneuf do Galaure, a camponesa recebeu o sacramento da Confirmação em 1911 e fez sua primeira Comunhão em 15 de agosto de 1912.

Sempre devota de Nossa Senhora, Maria sempre foi para ela Mãe e Educadora. Em 1918 experimentou os primeiros efeitos de sua doença: uma encefalite.


Para conseguir recursos para a compra dos remédios, começou a costurar para fora. Viveu dez anos de luta contra a doença, que só piorava. Em 1928, no transcurso de uma Missão Paroquial de Châteauneuf, Marta entendeu que por uma graça de Deus, seria pela doença que poderia unir-se ao Coração de Jesus na Cruz.

Em um dia de dezembro do ano de 1928, MARTHE ROBIN viveu no momento de receber os sacramentos um encontro decisivo com o coração de Jesus na Cruz.

Uma vida nova invadiria seu corpo e seu coração. Tudo fazia sentido: a doença que teria podido conduzí-la a uma lenta e segura destruição de sua pessoa em
diferentes níveis se converteu, por paradoxal que pareça, em oportunidade para outra vida que iria construir-se de modo diferente.


Marta disse que, depois de anos de angústias, depois de tantas dificuldades de ordem física e inclusive moral, tinha escolhido Jesus.
Marta recebeu do Coração de Cristo, aberto na Cruz, o sentido de sua vida de doente: unida a Cristo, sua vida converteu-se em uma fonte de fecundidade para a Igreja e para o mundo.

Marta fez naquele momento a eleição de uma vida conforme à do Jesus Crucificado: “O Coração de Jesus na Cruz é a morada inviolável que escolhi nesta terra”. Seu pároco, Pe. Faure, foi testemunha ocular desse acontecimento e passou a acompanhá-la neste novo caminho.
 


A vida espiritual e a vida mística de MARTHE ROBIN se desenvolveram mesma de doente, que se transformou em meio de união e de comunhão, lugar de oferenda e de abandono. Também passou a viver em comunhão com Maria Santíssima, sua querida Mãe.
Mesmo prisioneira em seu leito até a morte, o desejo de apostolado apoderava-se dela: “Estou verdadeiramente ávida, tenho realmente fome de trabalhar para o Amor e a Glória de Deus”.
Residência de Marhe Robin

Um dos visitantes sacerdotes ficou impressionado por sua abertura universal: “A janela de sua pequena habitação estava aberta ao mundo inteiro”.
Pais de Marthe Robin: Her father Joseph and Her mother, Amelie-Celeste Chosson

Em 1933 nasceu o Foyer de Charité, uma comunidade formada por leigos e sacerdotes vocacionados a viverem juntos a Palavra de Deus, anunciando a esperança àqueles que procuram Jesus e têm fome de sua misericórdia e de sua justiça. Tal obra cresceu e se multiplicou por diversos países.

Marta se preocupava com os mais necessitados e fazia confeccionar e expedir todo tipo de material para as obras missionárias voltadas para os pobres, doentes e encarcerados.

O segredo de Marta foi alimentar-se da Eucaristia. Durante 53 anos, sua vida sustentada milagrosamente pela Eucaristia confirmava as palavras do evangelho de João, capítulo 6, versículo 55:
- “A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida”.

Marta, durante 53 anos, só se alimentou só da Eucaristia.

Perguntaram a Marta o que sentia às terças-feiras, quando recebia a Comunhão, seu único alimento e sua única bebida. Ela respondeu:

Eu não me alimento mais do que isso. Se me umedecem a boca, não consigo engolir. A hóstia passa, e eu não sei como. Ela produz um efeito que é impossível descrever. Não se trata de uma comida comum, é algo completamente diferente. É uma vida nova que penetra em meus ossos. Como explicar? Sinto Jesus em todo o meu corpo... como se houvesse ressuscitado”.

Tenho desejo de gritar aos que me perguntam se como (verbo comer), e dizer que eu como mais do que eles, porque me alimento da Eucaristia, o corpo e sangue de Jesus. Tenho desejo de dizer-lhes que eles impedem a ação desse alimento em suas vidas. Bloqueiam seus efeitos”.


Que Deus aumente sempre mais a nossa fé na presença real de Jesus na Eucaristia!

1902 à 1981




Marthe Robin was born on March 13, 1902 in Chateauneuf de Galaure, France in a region known as “the Plain” - After 50 years of suffering in union with Jesus for the conversion of souls, Marthe Robin entered her eternal reward on the First Friday of the month February 6, 1981.


1-) Fonte de Pesquisa: “O Milagre da Eucaristia para você”, Pe. Alberto Gambarini, 7a edição, edt. Ágape.