quinta-feira, 30 de junho de 2011

Padre Paulo Ricardo - Resposta Católica: Música e Liturgia

O Papa chama os bispos a "levar as ovelhas sobre seus ombros"

Ao Presidir esta quarta-feira a Solenidade de São Pedro e São Pablo no Vaticano, durante a qual conferiu o pálio a 41 Arcebispos metropolitanos de todo mundo, incluindo 7 prelados brasileiros, o Papa Bento XVI alentou os arcebispos a levar sobre os ombros as ovelhas confiados pelo Supremo Pastor que é Cristo.

O colar de lã de cordeiro que se conhece como pálio, “Pode recordar-nos em primeiro lugar o jugo suave de Cristo que nos é colocado aos ombros (cf. Mt 11, 29-30). O jugo de Cristo coincide com a sua amizade. É um jugo de amizade e, consequentemente, um "jugo suave", mas por isso mesmo também um jugo que exige e plasma.”.

O Santo Padre recordou que o pálio está tecido “este é tecido com a lã de cordeiros, que são benzidos na festa de Santa Inês. Deste modo recorda-nos o Pastor que Se tornou, Ele mesmo, Cordeiro por nosso amor. Recorda-nos Cristo que Se pôs a caminho pelos montes e descampados, aonde o seu cordeiro – a humanidade – se extraviara. Recorda-nos como Ele pôs o cordeiro, ou seja, a humanidade – a mim – aos seus ombros, para me trazer de regresso a casa”.

O Pálio também recorda que “E assim nos recorda que, como Pastores ao seu serviço, devemos também nós carregar os outros, pô-los por assim dizer aos nossos ombros e levá-los a Cristo”.

“O pálio significa também, de modo muito concreto, a comunhão dos Pastores da Igreja com Pedro e com os seus sucessores: significa que devemos ser Pastores para a unidade e na unidade, e que só na unidade, de que Pedro é símbolo, guiamos verdadeiramente para Cristo”, acrescentou.

Católicos podem manifestar-se contra o desrespeito à fé realizado na parada gay em São Paulo

   Um grupo de leigos católicos no Brasil defendeu o direito que lhes corresponde para protestar contra as ofensas e o vilipêndio de imagens e símbolos sagrados por parte de homossexuais na última parada gay em São Paulo, pois atentou contra o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro que considera um crime vilipendiar publicamente um ato ou objeto de culto religioso.

Segundo os editores do site, “o que houve na Avenida Paulista durante a "Parada LGBT" foi um ataque, um deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, que considera - sendo fiel à Revelação - os atos homossexuais intrinsecamente maus”.
O evento, explicam os organizadores da página votocatólico, teve como tema um versículo do Evangelho de São João manipulado - "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!" - colocou 170 cartazes em postes ao longo da avenida Paulista, com modelos masculinos representando santos católicos como se fossem homossexuais, seminus e em posturas eróticas, ao lado das mensagens: "Nem santo te protege" e "Use camisinha".

Para o Doutor Valmor Bolan, perito em Sociologia e conselheiro da Organização Universitária Interamericana (OUI-IOHE ) no Brasil e membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP), “O fato mais chocante da parada gay deste ano, foi a forma como se apropriaram de uma frase (fora de contexto) do Evangelho, para insinuar que o amor proposto por Jesus seria também gay. E ainda mais usando imagens sagradas de santos católicos para ainda fazer as pessoas concluírem que tais santos eram  gays. Tudo isso pode se resumir numa palavra pouco mencionada hoje em dia, mas tratou-se de um sacrilégio”.

Depois de afirmar que o fato foi uma clara provocação e um desrespeito à Igreja e às práticas religiosas milhões de brasileiros, considerando estas manifestações como “um ataque, deboche e vilipêndio do ensinamento moral da Igreja, os organizadores da iniciativa laical votocatólico recordam que o artigo 208 do código pena considera como crime "escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso. Pena – detenção de um mês a um ano, ou multa".

“O fato se torna ainda mais grave pelo fato de a Parada receber financiamento público, especialmente dos Ministérios da Cultura e da Saúde, da Petrobrás, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de São Paulo. Consideramos que se este episódio passar despercebido, outros mais graves virão”, denunciaram.

Assim, o site católico lança o seguinte convite:
“Se você sentiu-se ofendido e agredido na sua fé com os cartazes desrespeitosos à fé católica na "Parada LGBT", convidamos a queixar-se com as entidades governamentais que financiaram o evento (clique aqui), manifestar sua inconformidade com as empresas patrocinadoras do evento (clique aqui) e entrar em contato com as procuradorias regionais dos direitos dos cidadãos (clique aqui).

Para ver o artigo completo do Dr. Valmor Bolan e manifestar-se contra o desrespeito à fé ocorrido na parada gay, visite:
http://www.votocatolico.com.br/

terça-feira, 28 de junho de 2011

A boa amizade nos faz melhores


A amizade é um belíssimo dom de Deus. O Senhor quis colocar no coração do homem a necessidade de ter amigos e, mais do que isso, quis estabelecer desde o princípio, um laço de amizade com a humanidade: “Iahweh, então, falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo” (Ex 33, 1).

Podemos descobrir num amigo, não só o auxílio em momentos difíceis ou uma companhia para nos alegrar, mas um verdadeiro tesouro:

“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. Um amigo fiel é remédio de vida e imortalidade; quem teme o Senhor achará esse amigo. Quem teme o Senhor terá também uma excelente amizade, pois o seu amigo lhe será semelhante” (Eclo 6, 14ss).

Muitas vezes, o que o pai ou a mãe não conseguem fazer por nós, um amigo pode fazê-lo. Ele atinge o nosso coração e chega àquele lugar onde ninguém consegue ir. A amizade é o verdadeiro fundamento da vida fraterna. Quem nos mostra essa necessidade do coração é o próprio Jesus. Na amizade renovamos o sentido da vida em Deus e do amor aos homens: amar até dar a vida! Dar a vida por eles completamente: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15, 9-13).

E o próprio Jesus nos ensina o valor profundo de uma amizade, dando sua vida por nós na cruz. “Eu vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai vos dei a conhecer” (Jo 15, 15).

Ter um amigo é receber uma grande missão que podemos encontrar, de forma muito particular, na vida comunitária. Ninguém procuraria uma comunidade religiosa se não tivesse certeza de que encontraria, na convivência com aqueles que ali habitam, o espírito e a ternura de uma família.

A vida comunitária nos impele, a todo momento, na escolha diária e na renúncia. Somos chamados a ser amigos de todos e, mesmo que isso seja difícil, devemos acolher a todos com o mesmo amor, e desta forma, temos a oportunidade de formar-nos na escola do amor: “Amar em si é uma escola, e a vida comunitária é esse lugar onde melhor se exercita e se aprende a amar” (João Paulo II). É o verdadeiro lugar do “perdão e da festa”, e a amizade também nos permite viver essa experiência de forma íntima e profunda.

Quando somos capazes de superar barreiras como o ciúme e a disputa; quando descobrimos que esses sentimentos estão em nós, mas não nos pertencem; quando abrimos mais os braços para abraçar do que para sermos abraçados, ajudamos mais do que somos ajudados, amamos mais do que somos amados, caminhamos então, para uma verdadeira experiência de amizade pura e desinteressada, onde o outro é amado em razão dele mesmo, e não em razão de nossas carências e interesses.

Podemos encontrar a verdadeira amizade num amigo de infância, na própria experiência de família com nossos pais e parentes, na direção espiritual, num irmão de caminhada e, assim, dar grandes passos na vida espiritual através dessa experiência.

A boa amizade nos faz melhores, nos ajuda a enfrentar as situações difíceis da vida e a não desperdiçar as oportunidades, porém ninguém saberá o que é ter um amigo se, antes disso, não compreender que é preciso ser amigo.

"Bote Fé": músicos católicos se unem pela evangelização da juventude

 


Nos últimos dias, a expressão “Bote Fé” tem gerado curiosidade nas redes sociais. No Twitter, por exemplo, muitos músicos católicos postaram frases usando a tag “#BoteFé”. Afinal de contas, qual é o significado do uso dessas palavras?
Trata-se de uma grande campanha promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, em parceria com dioceses, pastorais, movimentos eclesiais, novas comunidades e gravadoras católicas. O principal objetivo desta campanha é chamar a atenção dos brasileiros para a importância da evangelização da juventude.
Dentro das iniciativas desse projeto está um encontro realizado no dia 21, na sede da gravadora Paulinas-Comep, em São Paulo, com mais de 80 músicos católicos de expressão nacional, que manifestaram que "botam fé" na juventude do Brasil. Nomes e vozes católicas conhecidas se uniram num só coro para cantar "Bote Fé".

Formação

O encontro histórico foi um momento de partilha entre os artistas e missionários da música, mas também uma oportunidade de formação. Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão para a Juventude da CNBB, apresentou aos músicos como é organizado o trabalho da Igreja junto aos jovens no Brasil.
Dom Eduardo também recordou as várias conquistas do Setor Juventude da CNBB, desde a publicação do Documento 85, sobre Evangelização da Juventude, em 2007, até a própria aprovação da criação da Comissão para a Juventude, na última assembléia geral da CNBB, em maio. Outra conquista foi a escolha do tema “Fraternidade e juventude” para Campanha da Fraternidade de 2013.
Especificamente aos músicos, o bispo destacou a preocupação da CNBB para que os cantores e compositores trabalharem em suas músicas temas que favoreçam o encontro entre os jovens, bem como a necessidade de expressar em suas canções as diferentes obras sociais que os próprios jovens realizam na Igreja. “A Igreja Católica faz muitas coisas bonitas para a sociedade e para cultura e às vezes não comunicamos isto”, afirmou.

O assessor nacional da Juventude, padre Carlos Sávio da Costa Ribeiro, também ressaltou que este momento privilegiado pelo qual passa a evangelização da juventude no país é confirmado pelo recorde de participação brasileira na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madri, entre os dias 16 e 21 de agosto. O número de brasileiros inscritos já passou de 12 mil. Só de bispos mais de 60 confirmaram a participação no maior evento católico do mundo.
Para o padre Sávio, a campanha “Bote Fé”, também tem o objetivo da dar continuidade à graça que a juventude brasileira viverá na JMJ, quando todos os jovens serão enviados pelo Papa Bento XVI para anunciarem a boa nova em seus países.
O momento formativo também contou com a presença do padre José Carlos Sala, assessor de música litúrgica, da Comissão Episcopal de Liturgia da CNBB, que também participa desse projeto. Ele lembrou que o Papa Bento XVI recentemente recordou seu predecessor Paulo VI, ao definir os artistas como “anunciadores e testemunhas da esperança para humanidade e guardiões da beleza”. “A liturgia é o espaço privilegiado de beleza e quanta beleza é comunicada através da música litúrgica”, ressaltou o padre, que agradeceu, em nome da CNBB, ao trabalho dos músicos e os motivou a produzirem sempre mais músicas que privilegiem o rito e os textos bíblicos com uma sólida fundamentação teológica. “Nunca devemos descuidar da formação. O artista que pensa que está pronto já morreu”, salientou.


O padre Joãozinho, cantor e compositor famoso, foi convidado pela Comissão para a Juventude para a missão de promover a unidade entre as diferentes expressões da música católica neste projeto de evangelização da juventude.
Para ele, este encontro foi um verdadeiro “milagre de comunhão”. Ele contou que a maneira mais fácil para reunir esses cantores foi pelas redes sociais, sobretudo o Twitter. “Na verdade, nós já estávamos conectados, mas não estávamos interconectados. Não estávamos todos organizados em comunhão de Igreja convocados pela CNBB.

Um sonho realizado

Certamente quem mais sonhou com a concretização de um momento como esse, no qual diferentes músicos católicos do país estivessem juntos para um momento de partilha, foi aquele que é considerado o precursor da chamada música católica de mensagem no Brasil, padre Zezinho.
“Seria lindo se tivéssemos todos os anos um encontro como este entre os cantores da fé. Para fazermos o que experimentamos aqui. Um passa para outro suas preocupações. Um criticando o outro e elogiando o outro”.
Padre Zezinho ressaltou a importância dos músicos católicos na missão da Igreja, uma vez que eles podem chegar, por meio de suas canções, aonde os pregadores e catequistas muitas vezes não chegam.
O músico com mais de 40 anos de carreira e ministério não deixou de dar o seu conhelho de pai, ressaltando que os jovens músicos privilegiam aquilo que a Igreja tem de melhor que é o louvor. Porém, segundo padre Zezinho, “a Igreja também prega a doutrina, o sofrimento, a cruz, a solidariedade, a salvação do próximo, a transformação da sociedade”. “Isto não está nas canções”, chamou a atenção.
Para o cantor e compositor, missionário da Comunidade Canção Nova, Dunga, este encontro foi um momento único para a música católica. “A festa que estamos fazendo entre nós, esta fraternidade e esta emoção é muito especial. Sempre nos encontramos no aeroportos pelo Brasil a fora, mas nunca temos um tempo maior para nos relacionarmos. Aqui é a oportunidade de um mergulho na amizade na alegria.”
“Foi um presente de Deus para mim. Fiquei muito feliz de ver a música católica dando estes frutos maravilhosos. Acho que não foi um sonho só do padre Zezinho, mas de muitos de nós”, relatou a cantora Olívia Ferreira, que participa do projeto Louvor Acústico.
Para o cantor e compositor Walmir Alencar, do Ministério Adoração e Vida, o encontro foi um momento de muita emoção. “Quando eu ouvi o timbre de todos os cantores cantando juntos eu fiquei arrepiado. Eu cheguei a relatar ao padre Joãozinho que talvez esta seja a única vez que conseguimos tirar um timbre assim. A graça que Deus derramou sobre nós nesse dia foi única”.
O cantor mineiro Eros Biondini também se emocionou com o encontro. “Acredito que dentro da proposta de nova evangelização já apresentada pelo Papa João Paulo II , a música se encaixa como uma luva. A música católica que nós cantamos é a trilha sonora da nova geração, dessa história de salvação, de manifestação da fé de um povo que realmente abriu seu coração para Cristo”, disse.

Bote Fé em São Paulo

Dentro desse projeto de evangelização estão previstos grandes eventos. O primeiro deles será na cidade de São Paulo, no dia 18 de setembro, com a participação de muitos desses cantores católicos em uma grande celebração eucarística em um local a ser definido.

Histórico: Bento XVI acaba de assinar a primeira mensagem de um Papa na rede social ‘Twitter’.


Bento XVI acaba de assinar a primeira mensagem de um Papa na rede social ‘Twitter’, para anunciar o lançamento do novo portal multimédia do Vaticano, online a partir desta terça-feira.
“Caros Amigos, acabo de lançar o http://www.news.va/. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bênçãos, Benedictus XVI” é o teor do ‘tweet’, disponível em http://twitter.com/#!/news_va_pt.
Segundo a mais recente edição do jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’, “Bento XVI acolheu a proposta de enviar a sua bênção ao povo da rede”, uma ideia do arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais.
“Devo dizer que o Papa aceitou de imediato e de bom grado. De resto, estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente onde o homem vive e se encontra”, acrescenta este responsável.
O novo portal referido por Bento XVIwww.news.va, apresenta  as principais notícias publicadas ou emitidas tanto pela Rádio como pelo Centro Televisivo do Vaticano, bem como do VIS (Servço de Informação do Vaticano), do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e da Misna, agência de notícias do mundo missionário ligada à Santa Sé.
No site, pode ler-se que se quer oferecer ao leitor “uma apresentação multimédia, exclusiva, de todas as outras páginas de comunicação da Santa Sé na Internet”.
Disponível inicialmente em inglês e italiano, o portal utiliza as mais recentes tecnologias digitais para oferecer áudio e vídeo, para além de imagens em alta definição e um feed do twitter com mensagens instantâneas sobre as notícias mais importantes para dispositivos móveis.
A denominação Twitter deriva da palavra inglesa com a mesma grafia, que em português pode ser traduzida por “gorjear” ou “piar”, razão pela qual o logótipo daquela rede social representa um pássaro.

Padre Reginaldo Manzotti contra a PL 122 no Faustão


 

Padre Manzotti foi aplaudido pelo motivo certo: portou-se como padre, orientou, distinguiu o bem do mal, identificado com a Igreja e não com sua gravadora, com seu sucesso, com seu marketing pessoal. Reconheço que poderia ter sido melhor! Mas deu certo e com certeza incomodou muito relativista por aí. Parabéns, padre!

Jovens autores de um ato satânico contra a Eucaristia

Padre Rodrigo Hurtado Gil, pároco de São Isidro Labrador em Dosquebradas (Colômbia), denunciou que o sacrilégio realizado na capela Cristo Salvador na noite de 5 de junho, onde se encontraram as hóstias derramadas pelo chão, molhadas com cerveja e pisoteadas, teria sido protagonizado por jovens.

Em diálogo telefônico com a agência do grupo ACI em espanhol, a ACI Prensa, no dia 9 de junho, o sacerdote indicou que uma investigadora do Corpo Técnico de Investigação da Procuradoria da Colômbia, que recolheu as impressões digitais, mostrou-lhe que uma das pessoas envolvidas seria “uma garota de 15 ou 16 anos ou pode ser a mão de um menino de 13 anos ou 14 anos”.

“Os que fizeram isso pela agilidade, a forma como entraram, tudo, é gente muito jovem”, indicou o sacerdote.

O ato sacrílego teria sido realizado entre a noite do dia 5 e a madrugada de 6 de junho. “Nesse lapso ingressaram pelo teto do templo, quebrando uma telha e a clarabóia”, relatou o religioso à ACI Prensa.
O presbítero se mostrou surpreso porque “não sabemos como violaram o sistema de segurança, porque a capela tem alarme, tem sensores de movimento”.
Assim, sem ser descobertos, “entraram, violaram o Sacrário, tiraram as hóstias, jogaram-nas no chão, inclusive pisotearam algumas, e sobre outras jogaram cerveja”, denunciou o padre, afirmando que inclusive “beberam cerveja na âmbula”.

O pároco de São Isidro indicou à nossa agência de língua espanhola que na manhã encontraram “latas de cerveja por todos os lados, e peças de roupas. Ou seja, que eles tiraram a roupa, fizeram um festim aí, um bacanal, uma coisa horrível”.
Apesar de outros roubos materiais que também denunciou, o sacerdote assinalou que “o ponto muito delicado, muito grave, foi a profanação à Eucaristia”.
Padre Hurtado declarou à ACI Prensa que obtiveram notícia no dia seguinte, quando o diácono permanente, que colabora na paróquia, se dispunha a abrir a capela e “escutou pessoas, ruídos dentro como de quem estava com pressa”.
O diácono “conseguiu ver os pés de um (dos profanadores) que estava agachado na porta da sacristia. Do susto voltou a fechar, trancou a porta da capela e pediu auxílio à polícia, mas quando retornaram já tinham ido embora”.
“Deixaram o cálice sagrado pelo chão, a tampa do cálice sagrado em um canto do presbitério, as hóstias jogadas. Se iam levar a âmbula não conseguiram levá-la porque nesse momento despertaram e se assustaram e aí sim os alarmes foram ativados”.
O sacerdote também disse à ACI Prensa que “neste momento o fato como tal nos dá a concluir que foi um ato evidentemente satânico”, embora reconhecesse que não há provas contundentes de que existam grupos deste tipo nos arredores do local.

“Há muitas versões que estão sendo apresentadas e tanto a polícia como a procuradoria estão por trás de todas as investigações”, assinalou.

O religioso afirmou que outro problema que deixou desconcertados tanto os investigadores como os membros da Igreja “é que as pessoas ao redor da capela disseram que não sabem de nada e que não viram ninguém”. Para ele parece claro que os profanadores “entraram pela parte de trás da capela, que tem saída para algumas propriedades e algumas casas; não sabemos se eles se caminharam pelos tetos de algumas propriedades até chegar ao teto da capela. Estamos na expectativa do resultado dos exames (policiais) e que conclusões tiraram e se puderam encontrar os responsáveis”.

Enquanto isso, indica o sacerdote, o Bispo do Pereira “emitiu obviamente o decreto de excomunhão” para quem cometeu o ato sacrílego, além de indicar que “em 15 ou 20 dias programamos a Eucaristia de desagravo e reparação, que já começará a ser celebrada de acordo com algumas condições e alguns convênios que precisarão ser feitos com a comunidade do setor”.

Padre Hurtado também indicou à ACI Prensa que o Bispo “fez uma circular especial para todos os sacerdotes da diocese de Pereira porque coincidentemente nestes dias, depois do que aconteceu na capela, outro sacerdote de Dosquebradas disse que tinham tentado entrar no templo paroquial”.
“Não sabemos se é uma onda de situações  satânicas, isso nunca havia acontecido”, afirmou.

O pároco recordou que “a capela foi objeto de um roubo quatro anos atrás, mas não houve um ato sacrílego, satânico”, entretanto, chamou-lhe a atenção que “tenham levado sete velas e um crucifixo, foi o único que foi roubado, não tocaram nos microfones, nem no aparelho de som nem nada disso”.

O sacerdote pediu oração “pela situação do país, pela situação social, a conjuntura que se está vivendo. Eu não falo que haja uma crise de valores, mas uma ausência de valores, para que os jovens cheguem a uma situação como esta”.

“Isso está ocorrendo entre crianças, com as quais já entrou a desordem, a ausência dos valores, porque estão dirigindo um estado psicológico de ressentimentos diante dos traumas muito precisos e o primeiro deles que é diante de Deus e de tudo o que Ele representa”, finalizou.

Fonte: ACI Digital

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Deputada Católica Myrian Rios posiciona-se contra a PEC 23/PL 122

No Rio de Janeiro houve votação para a aprovação da PEC 23, que é uma lei estadual igual à lei nacional PL 122.  A deputada fez uso da sua liberdade de expressão manifestando contra o funesto PEC 23/2007 que visa mudar a Constituição do estado do Rio de Janeiro, colocando os homossexuais em patamar superior aos demais cidadãos fluminenses. O PEC foi votado dia 21/06/2011 e recebeu 39 votos contrários e 2 a favor. O autor do PEC - o deputado petista Gilberto Palmares - prevendo a grande derrota saiu do plenário e não votou.

Assista, divulgue e comemore. As vozes estão aumentando em favor da Verdade. Aleluia!
 
 
 
 
 
 
                                                          

domingo, 26 de junho de 2011

Uma foto que fala da solidão e da dor de morrer sem ninguém.


 Uma comunidade inteira se reuniu para garantir a um sem-teto desenganado pelos médicos seu último pedido antes de morrer. Tudo o que Kevin McClain, de 57 anos, queria era se encontrar com sua cachorrinha Yurt, segundo o canal de televisão KCRG-TV.

Durante anos, McClain morou dentro de um carro, em Cedar Rapids, nos Estados Unidos, com sua cadela de estimação. No entanto, mês passado, o sem-teto foi internado com câncer no pulmão.  Os médicos disseram que ele teria apenas alguns dias de vida. 

Separada de seu dono, Yurt foi levada a um abrigo.Em poucos dias,a cachorrinha foi adotada por Kate Ungs. “Ela é cheia de energia e traz muito amor e energia para nossa casa”,disse a nova dona. 

Mas, mesmo internado, McClain ainda queria se despedir de sua companheira de tanto tempo. Ainda na ambulância, quando foi levado ao hospital, o sem-teto disse aos paramédicos que tinha uma cadela e que gostaria de vê-la.

Por sorte, um dos paramédicos, Jan Erceg, também era voluntário no abrigo de animais da cidade. Ele foi atrás de Yurt e achou a cadelinha na casa da família Ungs.

“No momento que McClain abriu os olhos e viu a cachorrinha foi uma felicidade só. Ela lambeu os braços e o rosto dele”, contou Erceg. Poucos dias depois, McClain morreu e Yurt voltou a morar em sua casa nova.

***
Fiquei pensando na solidão desse homem e no preenchimento afetivo oferecido pelo seu cão.
Fiquei pensando naqueles que vivem e morrem tendo como amigo um cão ou algum animal de estimação e como todos nós podemos viver toda a vida sem pensar nesses esquecidos da sociedade.
A foto e a forma como abraça seu cão é comovente. Ao invés de um animal, ou além de um animal,deveria ser uma pessoa, um filho ou o pai.
Poderia seu eu ou você !
    

formação com Emmir Nogueira co-fundadora Com.Shalom

Identidade: “Sou o que Deus pensa de mim”

Emmir Nogueira
Foto: Wesley Almeida
Eu sou o que Deus pensa de mim. Nós somos pó, temos em nós o pecado original. A segurança da minha identidade está em Deus, não está nas gavetas da minha identidade; está no Senhor. Quanto mais firme estiver o meu conhecimento sobre isso, tanto maior será minha certeza de que sou filho de Deus. Se eu tiver a convicção profunda de que minha dignidade está em ser filho amado de Deus e de que minha salvação virá, tudo o que vier não vai me abalar.

Nós precisamos orar e pedir ao Senhor que nos dê a consciência de que somos Sua imagem e semelhança. Quando tenho certeza do amor do Altíssimo nada me separa d'Ele. Peça essa graça a Jesus. Deus criou o homem e a mulher, mas, devido a vários fatores, muitas pessoas estão com a identidade sexual desarrumada. Para nós termos uma identidade sólida é preciso saber, em primeiro lugar, que somos filhos amados de Deus e, em segundo lugar, é preciso conhecer e viver o nosso ser homem e o nosso ser mulher. Se está identidade não estiver arrumada nós não conseguiremos chegar a Deus.

Nós lemos, em Gênesis, que Deus criou o homem e este estava só, então o Senhor criou a mulher e a apresentou a ele. Uma mulher é, por definição bíblica, um socorro de Deus para o homem. Encontrar a feminilidade é ser socorro de Deus ao homem. Toda a criação é descrita, em Gênesis, por meio da diversidade. O Todo-poderoso criou o sol e a lua, o homem e a mulher, complementares, mas diversos. O espírito do mundo atual é uma das coisas que mais preocupam a Igreja hoje. A tendência do espírito do mundo é começar a colocar em conflito a sexualidade masculina e feminina, indo para outro extremo ou dizendo que não há diferença.

Deus criou o homem e a mulher, é preciso que esta identidade seja bem clara: o homem seja completamente homem e a mulher completamente mulher. Nem o pecado original teve o poder de desfazer a instituição do matrimônio. O homem foi criado para ser homem e a mulher para ser mulher e isso não foi extinto. A mãe tem o papel perseverante para a criação dessa identidade clara. Maria é o maior exemplo de feminilidade.

Todas as pessoas são chamadas à santidade por meio do batismo, mas algumas pessoas, além da graça do batismo, recebem uma vocação particular. Todos os carismas são belos, são a vocação que Deus deu a cada um de nós. Se eu tenho um carisma particular é preciso que este seja identificado no âmbito de ser. É preciso que a identidade do meu carisma esteja bem clara na minha cabeça. O carisma vive enquanto alguém diz “sim” a ele. Você precisa conhecer a identidade dele [carisma], aquilo que o ser humano pode conhecer é para ser vivido. Os carismas não precisam de grandes gênios, eles precisam de grandes santos. João Paulo II disse uma frase bem marcante: “No dia em que eu encontrar um religioso vivendo seu carisma em plenitude eu o canonizo em vida”. Um carisma precisa de santos, se for um santo “torto”, ótimo! Se for um santo “burro”, sem problemas! Agora se for um doutor, inteligente, mas que não é santo, não serve! A estrutura de um carisma reflete o carisma. As pessoas são carismas vivos.

Somos filhos amados de Deus; recebemos do Senhor nossa identidade: masculina ou feminina. Recebemos d'Ele um chamado para determinado carisma, assim como recebemos do Senhor nosso estado de vida. As influências que vêm de fora marcam a nossa personalidade, mas não a nossa identidade. Aquilo que nós somos nos foi dado por Deus. Nossa personalidade vai ser influência por várias coisas: o lugar onde nascemos; a cultura, mas nossa identidade é aquilo que nos foi dado por Deus.

"Chamado é a maneira como vou servir a humanidade e a Igreja"
Foto: Wesley Almeida

Muitas vezes, as pessoas querem determinar o seu estado de vida. O sacerdócio é um chamado, o matrimônio é um chamado. Chamado é a maneira como vou servir a humanidade e a Igreja. O mundo vai criando na nossa cabeça fantasias, nós encontramos pessoas que querem se tornar sacerdotes pelo sucesso. Para nós sermos santos temos de entender essas coisas. Deus escolheu, para mim, um estado de vida e é necessário que eu leve tudo isso com muita santidade. Geralmente estamos tão confusos em nossa identidade que, sem percebermos, muitas vezes, nos tornamos um monstro. Por isso, precisamos viver a santidade.

Sexo na adolescência ligado a índices mais elevados de divórcio




Sexo na adolescência ligado a índices mais elevados de divórcio
John-Henry Westen
CIDADE DE IOWA, EUA, 21 de junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Um estudo da Universidade de Iowa revelou que as mulheres que têm seu primeiro envolvimento sexual na adolescência têm mais probabilidade de se divorciarem.
Publicado na edição de abril da Revisa de Casamento e Família, a análise revelou que 31 por cento das mulheres que fizeram sexo pela primeira vez quando eram adolescentes se divorciaram dentro de cinco anos depois de se casarem, e 47 por cento se divorciaram dentro de 10 anos. O índice de divórcio para mulheres que adiaram o sexo até se tornarem adultas foi muito mais baixo: 15 por cento em cinco anos e 27 por cento em 10 anos.
Anthony Paik, autor do estudo e professor adjunto de sociologia na Faculdade UI de Ciências e Artes Liberais, examinou as respostas de 3.793 mulheres que alguma vez se casaram até a Pesquisa Nacional de Crescimento da Família de 2002.
Uma primeira experiência sexual que foi indesejada ou não completamente desejada tinha forte ligação com divórcio. Se a jovem tivesse escolhido perder a virgindade como adolescente, os resultados eram mais sutis.
Quando a primeira relação sexual ocorreu no início da adolescência — antes da idade de 16 anos — as mulheres tinham mais probabilidade de se divorciarem, ainda que essa primeira experiência sexual tivesse sido desejada.
O estudo também revelou que 31 por cento das mulheres que tiveram experiência de iniciação sexual na adolescência fizeram sexo pré-conjugal com múltiplos parceiros, em comparação com 24 por cento daquelas que esperaram. De cada quatro mulheres que fizeram sexo durante seus anos na adolescência, uma teve um bebê antes de se casar, em comparação com apenas uma em cada dez que esperaram mais.
Além disso, só uma pequena percentagem de mulheres que fizeram sexo antes da idade de 18 anos disse que a experiência foi completamente desejada. Só 1 por cento escolheu fazer sexo com a idade de 13 anos ou mais cedo, 5 por cento com a idade de 14 ou 15, e 10 por cento com a idade de 16 ou 17. Outros 42 por cento relataram que sua primeira relação sexual antes da idade de 18 anos foi completamente desejada, enquanto o restante da amostra aguardou até a idade de 18 anos ou mais para fazer sexo (desejado, 22 por cento; indesejado, 21 por cento).
“É um assunto oportuno, considerando o atual debate acerca da sexualização das meninas”, disse Paik.

Resposta Católica:"Por que os casais em situação irrelugar não podem comungar?

sábado, 25 de junho de 2011

União homossexual: cardeal reafirma postura da Igreja

O cardeal-patriarca de Lisboa, Dom José Policarpo, reafirmou que a Igreja Católica é contrária ao 'casamento' de pessoas do mesmo sexo.

Em entrevista publicada na mais recente edição do boletim da Ordem dos Advogados, datada de maio - segundo informa Agência Ecclesia -, o cardeal afirma que "para a Igreja é absolutamente impensável aderir a uma coisa dessas".

Ao se referir ao tema da sexualidade, o cardeal-patriarca defende que a "ideia do amor paixão" é insuficiente para consolidar a relação interpessoal, que precisa de "diálogo", "ternura", "generosidade" e a atitude de "contribuir para o bem do outro".

"Passa-se com a sexualidade o que se passa com a economia: se eu estou na sociedade só a pensar em defender o meu interesse, não vou longe", disse Dom José Policarpo.

Fonte: ZENIT

OS COVARDES DIZEM SIM A BARRABÁS




OS COVARDES DIZEM SIM A BARRABÁS

(Mc 15, 11)


'Os chefes dos sacerdotes,porém, incitavam o povo para que pedisse que,antes,lhes soltasse Barrabás'.




Uma das humilhações mais atrozes que Jesus Cristo padeceu na sua paixão foi, certamente, no pretório de Pôncio Pilatos, procurador da Judéia: “Como o Senhor tem uma alma generosa, talvez este desprezo e esta ingratidão ao escolherem Barrabás, foram as ofensas mais profundas que o Senhor recebeu em sua Paixão, maiores que as agressões físicas sofridas em seu corpo” (Pe. Luis de la Palma).

Todos O acusavam… e Jesus se calava. Pilatos tinha medo daquele silêncio de Nosso Senhor.

Todo ano, na festa da Páscoa, era costume libertar um prisioneiro, qualquer um que a multidão pedisse. Naquele ano havia no cárcere um revolucionário que cometera um homicídio numa revolta: Barrabás.

Pilatos, voltando-se para o povo, perguntou: “Quereis Jesus ou Barrabás?”

Então sobre toda a multidão passou o sopro instigador dos sacerdotes e dos anciãos.

Pilatos perguntou ainda: “Jesus ou Barrabás?”

São Jerônimo comenta: “Sete vezes quis Pilatos soltar a Jesus, três vezes declarou publicamente que nenhuma culpa achava n’Ele, e todavia cede à pressão de seus inimigos”.

E todo o povo bradou: “Barrabás!”

Edições Theologica comenta: “Pilatos, em vez de sair em aberta defesa do inocente, como era seu dever e lhe era ditado pela consciência, não quer enfrentar-se com os sinedritas e pretende que seja o povo que se enfrente e liberte Jesus”.

Jesus Cristo era o mestre, o benfeitor… aquele que curava os doentes e enxugava o pranto aos aflitos.

Deus foi condenado… e a criatura colocada em liberdade.

Católico, você não faz o mesmo quando escolhe o pecado e despreza a virtude? Quando chuta a luz e se abraça com as trevas? Quando diz não à santidade para viver no vício?

O coração do homem é perigoso… é um abismo… muda com frequência. Diante desse coração que vacila continuamente, preocupemo-nos em agradar somente a Deus: “Quando formos ofendidos, pensemos que pouco vale a opinião dos homens e busquemos somente agradar a Deus” (Pe. Luis de la Palma).

Um sacerdote da Missão escreve: “Eis o que acontece ao pecador todas as vezes que, resistindo aos estímulos da consciência, à voz de Deus e da razão, tudo calca aos pés para chegar às honras e às dignidades; abandona e despreza o mesmo Deus para conservar o apego, a amizade e o amor a uma vil criatura ou a um vil interesse”.

A ingratidão reinava nos corações. Liberdade a Barrabás!

Católico, a mesma afronta, de modo mais escondido, porém não menos verdadeiro, fazem a Deus aqueles que se deixam dominar pelas zombarias ou pelas ameaças dos maus. Esses católicos preferem o mundo a Deus; os juízos do mundo aos juízos divinos.

Como é triste e vergonhoso ver milhões de católicos concordarem com os inimigos de Deus e da Santa Igreja por causa de zombarias e ameaças… os mesmos viram as costas para Deus e deixam de caminharem na santidade com medo de serem desprezados e ridicularizados… esses são católicos camaleônicos: “Mudam de cor - mudam de opinião, de atitude – de acordo com o meio social ou cultural em que se encontram. São ‘progressistas’ ou ‘conservadores’, ‘católicos liberais’ ou ‘católicos praticantes’, ‘gozadores debochados’ ou ‘homens bem-comportados’, ‘pais de família extremosos’ ou ‘quarentões interessantes’, ‘sirigaitas de barzinho’ ou ‘executivos eficientes’, de acordo com o lugar ou o ambiente por onde passam” (Dom Rafael Llano Cifuentes).

Esses condenam a Nosso Senhor e “liberta” Barrabás.

O jovem que, na oficina, ouvindo palavras blasfemas ou feias, não tem a coragem de impor silêncio; aquele que come carne nos dias proibidos para não ser escarnecido pelos companheiros; a mulher que deixa de comungar diariamente para não ser zombada pelas amigas… todos estes rejeitam a Deus e se voltam para o mundo; querem Barrabás e crucificam Cristo.

Precisamos ser luz em todos os ambientes, mesmo nos ameaçadores. Devemos brilhar com o nosso bom exemplo, principalmente nos ambientes contrários à santidade: “Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mt 5, 16), e: “Devemos ter presente que muitas vezes teremos que evangelizar contra a corrente, como também o fizeram tantos bons cristãos ao longo dos séculos” (Pe. Francisco Fernández Carvajal).

O Pe. João Colombo escreve: “O respeito humano é, pois, uma apostasia; não somente isto, mas é também um grave mal da alma, o qual inutiliza toda graça divina para a salvação”.

Deus bem pode suscitar no coração disposições para uma vida mais cristã, pode sugerir propósitos de conversão; mas o homem possuído pelo respeito humano deixa abordarem as boas inspirações por medo do mundo.

Deus bem pode fazer-lhe ouvir uma pregação que o ilumine e que o convença; mas ele não tem a coragem de mostrar-se convencido.

Deus pode enviar-lhe também uma doença que o leve à extremidade da vida e o faça olhar no abismo da eternidade; mas depois, curado, ele ainda tem o mesmo “fantasma” diante de si: que dirão os homens? Que farão os amigos? “Deixar de fazer o bem por temor de um – que dirão os homens? – é declarar-se covarde, é ser vencido antes de entrar em campo com o inimigo” (Pe. Alexandrino Monteiro).

Até na hora da morte, muitos católicos, ainda vítimas do respeito humano, não aceitam a Unção dos enfermos por não quererem ser julgados doentes.

E, por vergonha de viverem como católicos fiéis a Nosso Senhor, morrem como cães.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PLC 122 choca até alguns liberais

O deputado federal Jean Wyllys – favorável ao PLC 122/2006 – ficou indignado com algumas afirmações do apresentador de televisão Jô Soares sobre os abusos que este Projeto de Lei gerará por coibir a liberdade de expressão (Cfr. Portal Yahoo Brasil, 14/6/2011).
Em seu Twitter, deputado escreveu que o apresentador da rede Globo “acabou prestando um desserviço com suas intervenções equivocadas nas boas falas de Maria Berenice” – advogada especialista em “direito homoafetivo”, que foi entrevistada no último dia 13 deste mês no programa do Jô Soares. “O comentário final dele (Jô) sobre a homofobia foi tão equivocado e eivado de preconceito…”, comentou o parlamentar.
Na referida entrevista – que se encontra no Portal Globo (13/6/11) -, Jô Soares se mostrou apenas em discrepância com o PLC 122 no que se diz a respeito à liberdade de expressão e aos possíveis abusos que tal Lei favoreceria aos homossexuais, tanto que desejou sucesso à advogada no seu trabalho de combate à homofobia. Mas o apresentador deu um simples exemplo: “um prédio tem um homossexual e o prédio inteiro acha que ele é insuportável, nem mesmo pelo fato que ele é homossexual, esta Lei não pode ser usada para perseguir um condomínio?”
Por aí vemos que o radicalismo do PLC 122 está chocando até mesmo pessoas nitidamente liberais como Jô Soares.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Batalha que travamos dentro da Igreja por Padre Paulo Ricardo

        Parresía: "O poder paralelo dentro da Igreja" - Parte II



 

Video o milagre eucaristico de lanciano


                                          

SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO


                                             SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO
– Amor e veneração por Jesus Sacramentado.
– Alimento para a vida eterna.
– A procissão do Corpus Christi.
            
Esta solenidade remonta ao século XIII, quando começou a ser celebrada na diocese de Liège, e o Papa Urbano IV estendeu-a a toda a Igreja em 1264. Tem por fim prestar culto à presença real de Cristo na Eucaristia, um culto que, conforme já era descrito por Urbano IV, deve ser popular, refletido em hinos e em alegria. A pedido do Papa, São Tomás de Aquino compôs para o dia de hoje dois ofícios que alimentaram a piedade de muitos cristãos ao longo dos séculos. A procissão com o ostensório pelas ruas engalanadas testemunha a fé e o amor do povo cristão por Cristo que volta a passar pelas nossas cidades e aldeias. A procissão nasceu ao mesmo tempo que a festa.
Nos lugares onde esta festa não é de preceito, celebra-se – como dia próprio – no domingo seguinte ao da Santíssima Trindade.
I. LAUDA, SION, SALVATOREM... “Louva, Sião, o Salvador; louva o guia e o pastor com hinos e cânticos”1. Hoje celebramos esta grande Solenidade em honra do mistério eucarístico. Nela se unem a liturgia e a piedade popular, que não economizaram talento e beleza para cantar o Amor dos amores. São Tomás compôs para este dia os belíssimos textos da Missa e do Ofício divino.

Porque comemoramos Corpus Christi?

A celebração de Corpus Christi é uma festa religiosa realizada na primeira quinta-feira depois do Domingo da Santíssima Trindade. É nesta festa que se comemora a institucionalização da Eucaristia. A data foi oficializada pela Igreja em 1264 e São Tomás de Aquino foi um dos seus ardorosos defensores e divulgadores.
O objetivo da comemoração é resgatar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, dias antes de ser crucificado. A festa marca a introdução da Eucaristia nas missas. A palavra ‘Corpus Christi’, é de origem latina e significa ‘Corpo de Cristo’, que nas celebrações da Igreja Católica, é a hóstia consagrada.
Pe. Pedro de Braga da República de Tcheca influenciado por falsas doutrinas começou a ter dúvidas sobre a presença real de Jesus na Eucaristia. Não era por sua culpa, mas devido as doutrinas que foram tomando conta da cidade.
Ele estava sendo influenciado, mas como era um bom padre, ele fez o propósito de ir até Roma para buscar a verdadeira fé. Ele fez essa peregrinação para reavivar a fé na Igreja. Embora tendo dúvidas ele celebrava todos os dias, pois tinha fé na Igreja.
Celebrando, antes de dizer as palavras da consagração, Pe. Pedro levantou a Hóstia e sentiu escorrer uma coisa quente em suas mãos, era Sangue vindo da Hóstia, era o sinal de Deus para ele. O Sangue foi caindo no altar sobre o corporal até chegar ao mármore, ainda hoje se encontra as marcas de sangue sobre o mármore.
Ele buscou ajuda, então guardaram a Hóstia toda cheia de sangue. Uma religiosa havia pedido ao Papa para celebrar a Festa da Eucaristia, e ele pediu a Deus um sinal para saber se era Deus que queria essa festa ou se era algo humano.
Quando o Papa ouviu dizer o que havia acontecido, foi ao encontro do milagre, e ao ver a Hóstia cheia de Sangue se ajoelhou e disse: Corpus Christi. Pegou as hóstias e os objetos e levou para a cidade, tomando todo o fato como sinal de Deus.
Ele colocou o corporal com Jesus, que estavam cheios de Sangue, no hostensório e andou pelas ruas. Com a passagem de Jesus todos enfeitaram suas ruas, e é por isso que até hoje essa festa vem se repetindo, tudo para Cristo Rei.
É Jesus salvador que vem até nós para curar nossas chagas. No evangelho vemos aquela mulher que tinha um fluxo de sangue crônico, a saúde dela estava deficitária, como essa mulher sofreu, gastou todo o dinheiro sem nada conseguir. Foi difícil para ela chegar até Jesus, pois ela O considerava santo. Então foi por traz e tocou na barra de seu manto, e Jesus sentiu que uma força curadora havia saído d’Ele.
Talvez você se sinta como essa mulher impura, com medo de chegar até Jesus, mas Ele sabe de tudo, Ele tudo vê. Talvez você se sinta hoje uma pessoa destruída, não por você, mas por alguém, talvez você se sinta como um “cachorrinho”, mas até mesmo um cachorro procura a presença do seu dono.
Jesus está dizendo: tenha fé, confiança, mesmo que você esteja se achando indigno você veio e sua fé te salvou. Deus vai reconstruir sua vida. Ponha sua vida inteira aos pés de Jesus. Você se encontrou com o Sangue de Jesus que pode te salvar.
É Jesus que desce da cruz e levanta você dizendo: “Tenha confiança meu filho, tua fé te salvou, não caias mais”.
                 Pe Jonas Abib

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Resposta Católica: "Por que Deus permite o sofrimentos de seus filhos?"


Santo sem deixar de ser Jovem!

                      Ser jovem é muito bom. É nesta fase da vida que nossos sonhos desabrocham, é nesta fase da vida que queremos mudar tudo e todos.

Uma fase de fazer a diferença!




“A juventude não é apenas um período de vida (…), mas uma qualidade de alma que se caracteriza precisamente por um idealismo que se abre para o amanhã.” (Joao Paulo II)

      Unir minha jovialidade com a certeza de que Deus está comigo é totalmente possível. Ele não me tira nada, pelo contrário Ele me dá tudo! Ele se faz meu amigo no presente, e tem a minha história na sua mão: nela segura firmemente o  meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro, e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com esta mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoa no silêncio do meu coração me acordando pra vida.
                                                                       
                                                            “Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança!( Bento XVI)”

             Não quero ser criança quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser Santo! Santo sem deixar de ser Jovem.
            
             Tomo a coragem de  ter decisões definitivas porque sei que na verdade são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criam a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Algo que me é garantido! A vida eterna! O céu!
              
              
Te desafio a ser santo. Topa?

Ser santo sem deixar de ser jovem! E pra provar que é possível temos muitos exemplos de pessoas que começaram este projeto de santidade ainda na juventude e se transformaram em santos de altares.

Acredito que uma nova “tribo” precisa se levantar. A tribo dos jovens que não querem a vida igual a tudo que se vê, tribo de jovens que optam pela santidade. Santos de Calça Jeans!

Vamos juntos formar uma geração de jovens que buscam acima de tudo a santidade de Deus?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Emocionante discurso do saudoso bispo americano Fulton Sheen sobre o pecado da “Indiferença”.


Vejam os três vídeos e sejam edificados pelas impactantes palavras deste grande comunicador de Deus:







 
                                          

"Marcha da maconha" e as lamentáveis decisões do STF.

Frederico de Castro – SPES
Em recente decisão, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a realização dos eventos denominados “marcha da maconha” não são ilegais.

Para os ministros, a questão cuida apenas da conservação dos direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento, e nessa medida estariam permitidos.

Contudo, é preciso ter em mente que o STF – lamentavelmente –, em mais uma novíssima decisão teratológica, se erige em juiz de legibus, ou seja, em juiz das leis e não segundo as leis, transformando-se ele próprio em legislador; e assim o faz pela artificiosa hermenêutica então denominada interpretação conforme.

E assim tem ocorrido progressiva e sucessivamente: liberação de células-tronco embrionárias, reconhecimento de união gay, colocação em liberdade do criminoso internacional Cesare Battisti, etc.


Pois bem, decidiu a mais alta corte do país no julgamento da ADPF 187 que o artigo 287 do Código Penal deve sofrer interpretação conforme a constituição (e adivinhe quem diz o que é uma interpretação conforme e qual é ela?!), de tal forma que não se podem impedir manifestações públicas em defesa da legalização de drogas. Retenha-se que o artigo legal ora citado impõe categoricamente tratar-se de fato criminoso alguém fazer apologia de um fato criminoso.

Portanto, o que a hermenêutica do STF realmente proporciona é a concessão de um salvo-conduto antecipado aos maconheiros para que possam fazer apologia de seu vício, pouco importando que este na maior parte das vezes esteja mesclado com comportamentos caracterizados como ilícitos penais pela legislação brasileira, sem mencionar evidentemente os prejuízos morais e à própria integridade física das pessoas. Ausente, pois, a justiça e a prudência em mais uma decisão que se afasta enormemente de qualquer coisa que se possa chamar de jurídico – isso para dizer o mínimo.

É cediço que o uso indiscriminado das drogas, ou seja, aquele uso que não se faz para fins medicinais ou medicamentosos, é extremamente prejudicial ao bem comum nos mais diversos níveis, e assim desde um aparentemente inofensivo comportamento letárgico no descumprimento dos deveres de estado até os mais horrendos homicídios ou o tráfico de armas, ou ainda, pelo próprio abuso dessas substâncias, o entorpecimento da consciência, da vontade e da razão.

Ainda assim, dirão os defensores da maconha, e do uso de drogas de maneira em geral, sem abdicar uma vírgula de seus “sofismas de bolso”, em sua uníssona lenga-lenga: o tabaco é tão prejudicial quanto a maconha ou mais; em Amsterdã o uso é legalizado, e a criminalidade é menor; ou, ainda, o uso da maconha é tão natural quanto tomar “uma cervejinha”, etc.

Pois bem, se a questão fosse assim tão transparente como se alega, sucessivas legislaturas, ainda que de péssimos políticos, já haveriam sido suficientes para chegar à conclusão de que não apenas a maconha, mas também outras drogas, poderiam ser legalizadas a exemplo do tabaco ou do álcool. Mas a realidade desmente a tese desses libertinos: as drogas que têm seu uso discriminado ou totalmente proibido o têm não por capricho legislativo, mas por imperativo categórico de sobrevivência. Enfim, o mal das drogas é um mal que se alastra, pois não está circunscrito ao usuário. Um único drogado é capaz de destruir uma família; uma família destruída é capaz de pôr em risco uma comunidade; uma comunidade destruída é capaz de pôr em risco uma cidade; uma cidade destruída é capaz de pôr em risco uma grande extensão de territórios; e uma grande extensão de territórios pode pôr em risco toda uma pátria. Logo, o combate às drogas é uma questão de sobrevivência de todo o país.

Portanto, uma marcha pela maconha não é uma mera manifestação do pensamento ou de um direito constitucional de reunião. Não, absolutamente não! Uma marcha pela maconha é uma apologia pior do que a incursão no art. 287 do Código Penal: seria mesmo um crime de lesa-pátria se tal figura penal houvesse na legislação!

Há quem defenda que a legalização das drogas seria capaz de diminuir a violência do crime organizado. Quanta ousadia ou, até arriscaria dizer, má-fé em uma afirmação como esta! Isso é absolutamente falso. É uma afirmação que confunde os fins com os meios. Ora, as pessoas se organizam para o crime não em função dos meios, mas em função dos fins.

Alguém se faz traficante de drogas não para vender drogas, mas pela cupidez do lucro fácil. Portanto, ao criminoso pouco importa se as drogas são lícitas ou não; ele continuará a ser violento por imperativo de seus desejos. Se não for para afastar a ação da polícia, será para afastar a concorrência ou para ameaçar o consumidor, ou em função de qualquer motivo que seja capaz de pôr em risco a sua “vida fácil”. Portanto, legalize-se o que se quiser, e ainda assim não se porá fim à violência.

Há um adágio popular que diz: “Quem diz sempre o que quer acaba escutando o que não quer”. Mutatis mutandis, os ministros “paz e amor” do STF correm o risco de entrar para a história do país como aqueles que avalizaram o princípio de enormes convulsões sociais. Pode a liberdade de expressão suprimir totalmente a justiça e a prudência? Pode o valor da liberdade ser superior à felicidade ou ao bem? Ao magistrado compete conhecer o bem não apenas de modo abstrado ou geral, mas distinguir o bem concretamente diante do que o caso requer.

A virtude da prudência, como me ensinou o magistrado Ricardo Dip (em Prudência Judicial e Consciência), é o primeiro dos hábitos morais a cuja falta já não é possível nenhuma vida moral. Todas as virtudes morais convergem em seu fim para a conformidade com uma reta razão, e é justamente o papel da prudência determinar esta reta disposição dos meios capazes de atingir esses fins. Ora, a toda a evidência faltou muita prudência aos ministros da mais alta corte deste país. Ao contrário da antiga linhagem dos magistrados que consolidaram o direito do ocidente, os atuais jamais poderão ser chamados de “jurisprudentes”.
Deus proteja nossa pátria, pois a prudência nos falta e a justiça se esvai em vaidades.

Apesar da “erotização de nossa sociedade” é possível ser jovem casto? SIM!

Pesquisa realizada com jovens de 13 a 18 anos nos Estados Unidos mostrou que a maioria deles (61%) quer permanecer virgem até o casamento.

Realizada entre agosto e outubro de 2010 pelos Drs. Rene Paulson e Jacquelyn Pennings sob os auspícios da organização OneHope, 5.108 jovens participaram da pesquisa.

Em comunicado de imprensa, a OneHope comentou que os resultados foram “surpreendentes”, dada a elevada exposição dos adolescentes ao conteúdo sexualmente explícito da mídia.

A pesquisa abrange uma vastidão de assuntos que não é o caso de tratar aqui. Alguns deles, entretanto, tem relação com o tema que nos ocupa:

57% acreditam que, se forem boas pessoas e fizerem boas obras, irão para o Céu.

82% acreditam que Deus instituiu o casamento para durar toda a vida.

Apenas 16% acham que a relação sexual entre duas pessoas não casadas é moralmente aceitável.

79% nunca tiveram relação sexual.

84 e 87% respectivamente disseram que não tinham visto um filme pornográfico ou lido uma revista do mesmo nível.(1)

O número de jovens africanos que se comprometeram a praticar a “pureza bíblica” – abstinência sexual até o casamento – coordenados pela associação True Love Waits Internacional (Aguardando o Amor Verdadeiro) sobe a mais de 959 mil desde o lançamento da campanha no verão de 2007.

Além disso, quase 46 mil adultos casados fizeram o compromisso de fidelidade.

De abril a outubro de 2010, o total de compromissos cresceu em mais de 70 mil entre jovens africanos.

Nas Filipinas, 22 mil estudantes entre 15 e 24 anos assinaram análogo compromisso no ano passado, depois de passar por cursos de formação.

“Estamos muito perto de ter um milhão de jovens na África fazendo documentados compromissos de pureza bíblica, o que será um marco incrível”, disse Jimmy Hester, co-fundador da True Love Waits (www.truelovewaits.com).

“Em um continente devastado pela Aids, esses compromissos africanos tem consequências literalmente de vida ou morte”, disse Hester.

Durante uma apresentação na Zâmbia, uma mocinha se levantou e disse: “True Love Waits é um bom programa. Temo-nos beneficiado e nossas vidas mudaram para melhor”.

“Há muito mais pedidos e espero que sejamos capazes de atendê-los”, disse Sharon Pumpelly, principal consultor da True Love Waits International.(2)

Apesar de haver tanta abertura na juventude para a prática da castidade, os meios de comunicação em geral e grande número de governos insistem em propagar a corrupção moral nas televisões, nas escolas e por toda parte. Esse é um fator de calamidade social, de perda de inúmeras almas e de grave ofensa ao Criador.

Fonte: http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/

domingo, 19 de junho de 2011

Quem é a pedra: Jesus ou Pedro?

 
- O diálogo a seguir ilustra muito bem um debate entre um católico e um protestante quando este argumenta que a "Pedra" citada por Jesus em Mt 16,18 jamais poderia referir-se a Pedro, mas sim ao próprio Jesus, uma vez que as Sagradas Escrituras em muitas passagens identifica Jesus como a "rocha", a "pedra angular".

Antes de apresentar o diálogo, a Barca de Jesus observa que embora na maioria das passagens bíblicas "pedra" ou "rocha" realmente se refira a Jesus, existem exceções. O próprio Jesus que disse ser a "Luz do Mundo" (Jo 8,12) disse aos apóstolos que também eles deveriam ser "Luz do Mundo" (Mt 5,13). Além da passagem de Mt 16,18 onde a "pedra" referida não se trata de Jesus, como veremos claramente no diálogo abaixo, temos também, por exemplo, Is 51,1-2 (a "pedra" é Abraão) e 1Pd 2, 4-5 ("pedras vivas" é Jesus e também são os cristãos).

O fato de Jesus aplicar a Pedro uma figura que a Bíblia exaustivamente aplica a Jesus, bem mostra a intenção de Jesus em fazer de Pedro um representante de Cristo na terra. O que, por sinal, Ele confirmou explicitamente ao dar autoridade a Pedro não apenas de ligar e desligar na terra, mas também no Céu. Vamos, então, ao diálogo:

Protestante:

Em grego, a palavra para pedra é petra, que significa uma rocha grande e maciça. A palavra usada como nome para Simão, por sua vez, é petros, que significa uma pedra pequena, uma pedrinha.

Católico:

Na verdade, todo este discurso é falso. Como sabem os conhecedores de grego (mesmo os não católicos), as palavras petros e petra eram sinônimos no grego do primeiro século. Elas significaram "pequena pedra" e "grande rocha" em uma velha poesia grega, séculos antes da vinda de Cristo, mas esta distinção já havia desaparecido no tempo em que o Evangelho de São Mateus foi traduzido para o grego. A diferença de significados existe, apenas, no grego ático, mas o NT foi escrito em grego Koiné - um dialeto totalmente diferente. E, no grego koiné, tanto petros quanto petra significam "rocha". Se Jesus quisesse chamar Simão de "pedrinha", usaria o termo lithos. (para a admissão deste fato por um estudioso protestante, veja D. Carson, The expositors Bible Commentary [Grand Rapids: Zondervan, 1984], Frank E. Gaebelein, ed., 8: 368).

Porém, ignorando a explicação, insiste o protestante:

Vocês, católicos, por desconhecerem o grego, pensam que Jesus comparava Pedro à rocha. Na verdade, é justamente o contrário. Ele os contrastava. De um lado, a rocha sobre a qual a Igreja seria construída: o próprio Jesus ("e sobre esta PETRA edificarei a Minha Igreja"). De outro, esta mera pedrinha ("Simão tu és PETROS"). Jesus queria dizer que ele mesmo seria o fundamento da Igreja, e que Simão não estava sequer remotamente qualificado para isto.

Católico:

Concordo que devemos ir do português para o grego. Mas, com certeza, você concordará que, igualmente, devemos ir do grego para o aramaico. Como você sabe, esta foi a língua falada por Jesus, pelos apóstolos e por todos os judeus da Palestina. Era a língua corrente da região.

Muitos, talvez a maioria, soubessem grego, pois esta era a língua franca do Mediterrâneo. A língua da cultura e do comércio. A maioria dos livros do NT foi escrita em grego, pois não visavam apenas os cristãos da Palestina, mas de outros lugares como Roma, Alexandria e Antioquia, onde o aramaico não era falado.

Sabemos que Jesus falava aramaico devido a algumas de suas palavras que nos foram preservadas pelos Evangelhos. Veja Mt 27,46, onde ele diz na cruz, "Eli, Eli, Lama Sabachtani". Isto não é grego, mas aramaico, e significa, "meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?"

E tem mais: nas epístolas gregas de S. Paulo (por 4 vezes em Gálatas e outras 4 vezes em 1Coríntios), preservou-se a forma aramaica do novo nome de Simão. Em nossas bíblias, aparece como Cefas. Isto não é grego, mas uma transliteração do aramaico Kepha (traduzido por Kephas na forma helenística).

E o que significa Kepha? Uma pedra grande e maciça, o mesmíssimo que petra. A palavra aramaica para uma pequena pedra ou pedrinha é evna. O que Jesus disse a Simão em Mt 16,18 foi "tu és Kepha e sobre esta kepha construirei minha igreja."

Quando se conhece o que Jesus disse em aramaico, percebe-se que ele comparava Simão à rocha; não os estava contrastando. Podemos ver isto, vividamente, em algumas versões modernas da bíblia em inglês, nas quais este versículo é traduzido da seguinte forma: 'You are Rock, and upon this rock I will build my church'. Em francês, sempre se usou apenas pierre tanto para o novo nome de Simão, quanto para a rocha.

Protestante:

Se kepha significa petra, porque a versão grega não traz "tu és Petra e sobre esta petra edificarei a minha Igreja"? Por que, para o novo nome de Simão, Mateus usa o grego Petros que possui um significado diferente do petra?

Católico:

Porque não havia escolha. Grego e aramaico têm diferentes estruturas gramaticais. Em aramaico, pode-se usar kepha nas duas partes de Mt 16,18. Em grego, encontramos um problema derivado do fato de que, nesta língua, os substantivos possuem terminações diferentes para cada gênero.

Existem substantivos femininos, masculinos e neutros. A palavra grega petra é feminina. Pode-se usá-la na segunda parte do texto sem problemas. Mas não se pode usá-la como o novo nome de Simão, porque não se pode dar, a um homem, um nome feminino. Há que se masculinizar a terminação do nome. Fazendo-o, temos Petros, palavra já existente e que também significava rocha. (Obs da Barca de Jesus: Estrutura semelhante ocorre na língua portuguesa: Pedro e pedra.)

Por certo, é uma tradução imperfeita do aramaico; perdeu-se parte do jogo de palavras. Mas, em grego, era o melhor que poderia ser feito.

Além da evidência gramatical, a estrutura da narração não permite uma diminuição do papel de Pedro na Igreja. Veja a forma na qual se estruturou o texto de Mt 16,15-19. Jesus não diz: "Bendito és tu, Simão. Pois não foi nem a carne nem o sangue que te revelou este mistério, mas meu Pai, que está nos céus. Por isto, eu te digo: és uma pedrinha insignificante, e sobre a rocha edificarei a minha Igreja. ... Eu te darei as chaves do reino dos céus."

Ao contrário, Jesus abençoa Pedro triplamente, inclusive com o dom das chaves do reino, mas não mina a sua autoridade. Isto seria contrariar o contexto. Jesus coloca Pedro como uma forma de comandante ou primeiro ministro abaixo do Rei dos Reis, dando-lhe as chaves do Reino. Como em Is 22,22, os reis, no AT, apontavam um comandante para os servir em posição de grande autoridade, para governar sobre os habitantes do reino. Jesus cita quase que verbalmente esta passagem de Isaías, o que torna claríssimo aquilo que Ele tinha em mente. Ele elevou Pedro como a figura de um pai na família dos cristãos (Is 22,21), para guiar o rebanho (Jo 21,15-17). Esta autoridade era passada de um homem para outro através dos tempos pela entrega das chaves, que se usavam sobre os ombros em sinal de autoridade. Da mesma forma, a autoridade de Pedro foi transmitida, nestes dois mil anos, através do papado.


Fonte: Comunidade Shalom